I thought it was just a single little pain that I could take care, but it was... it is... and it may be, bigger, to much bigger than that...
I thought I would suffer a lot with your death, but I believed, really believed I would learn how to deal with it... but without you I don´t have anybody to cry and I never thought I needed so much to cry... but I do!... and I don´t have you, no longer, even so far far away... and I really need your arms to protect me... cuse I´m no longer a big girl, now... that I can´t cry... I´m just that little girl you took care and loved...
I thought I could deal with my broken family, my broken home, my broken dreams, my fool day by day... but I can´t, every thing is to much, my body is not responding to my calls, I´m broken... and my soul... I really don´t know where it is or where it might be...
I lost myself and I can´t see where, why or when it happened...
I thought it was cuse of a fool love, but I can´t put it like that, cuse it might have been my fault, only my fault, cuse I want to be strong but I know I ´m weak, but I´ve never felt so weak, so broken... and if it is just a bad moment... it´s to much long to my little strengh...
I´ll try to sleep, again... it´s not easy to sleep... cuse I dream a lot about you, alive... I´ll dream a lot with my fool lost happiness...
but I´ll try to sleep again and again... I´ll try to survive... of myself...
but I can´t promise anything at all
decidi deixar de chorar-te
decidi deixar-te no teu lugar
nesse lugar que nunca foi meu
porque eu não o quis
porque talvez tu nunca mo tenhas de facto oferecido
decidi deixar-te…
nas palavras
nos gestos
nos sonhos
de um dia
que já passou
tão recente e longínquo…
decidi deixar-te no meu coração ferido
como lembrança feliz e tristonha…
mas decidi deixar-te…
porque já não consigo ser politicamente correcta,
porque já não consigo sorrir-te quando toda eu cacos
deste amor, meu… infantil…
decidi deixar-te
incólume
amigo
amor
ou mero desconhecido
... decidi deixar-te...
NÃO HÁ UM DIA CERTO
UMA HORA CERTA
UM MINUTO CERTO
UMA MORADA CERTA
PARA CHORAR UM ANO
UMA DÉCADA
UM SÉCULO
UMA VIDA
UM TEMPO INFINDO… PARA SER
NÃO HÁ TEMPO A PERDER
NÃO HÁ TEMPO A GANHAR
NÃO HÁ TEMPO A EMPATAR
NÃO HÁ QUALQUER INTERMÉDIO
OU SE AVANÇA, OU SE ESTAGNA E AFUNDA…
EU PAREI
SUFOQUEI
CAÍ…
AFUNDEI
AGUAS CRISTALINAS CADA VEZ MAIS ESCURAS
FRIO LEVE A PROFUNDA HIPOTERMIA
PERDURO NO LIMBO
Queria que me visses cria feita do teu berço,
mas deixaste-me ainda embrião da vida,
arrancaram-me do teu ventre
para uma eterna berma sem ti…
Queria crescer, como me ensinaste
Pequena eterna princesa da fantasia
mas cada dia se entrelaça asfixiante na minha pele,
nesta pele suja do seu sangue apenas embrionário…
Queria sorrir como me fizeste sorrir um dia, por vidas
mas a vida ama-nos apenas na morte
e por isso amou-te até à exaustão
meu amor, meu eterno amor, levou-te para o seu próprio amor
- morte
Sem querer ferir-te, acabei por me ferir a mim… de uma forma tão subtil e simultaneamente tão profunda, agora que preciso de voltar a mim, sinto o quão difícil é, e quero acreditar que consigo.
Sem querer olhar em volta, acabei por perder todas as coordenadas para o regresso a mim… e agora sinto-me verdadeiramente, criança perdida numa infinita multidão de desconhecidos. Agora que já não é apenas a tua ferida em mim que machuca, agora… que tantas pequenas feridas (acumuladas, mas ainda assim pequenas feridas) se intensificam na escala da dor, agora que cedi ao verter das lágrimas… perdi-me totalmente de tudo, tudo e todos que me tocam, que me vêem e que por vezes me tentam acompanhar… todos eles me machucam…
Espero não estar doente, quero mesmo não estar doente…
Mas se o positivismo, estupidez e parvoíce natural não forem suficientes… espero continuar com um sorriso (mesmo que nem eu mesma o veja)… se infelizmente me correr mal, quero morrer a sorrir, não a rir… mas a sorrir de todas as micro (para mim macro) chagas, sorrir de cada dia óptimo, bom, e todos aqueles assim assim…
Tentei não chorar
suportar a dor até não mais…
mas a tua morte não foi uma perda, não foi uma dor…
a tua morte é todos os dias… todos todos os dias
uma derrocada em mim
um pedaço de vida que apodrece, que me derruba
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