NAO HA ROSTOS
NAO HA CORPOS
HA APENAS VIDAS
QUE SE CRUZAM
QUE SE DESCRUZAM
NAO HA HORAS
NAO HA MINUTOS
HA APENAS MOMENTOS
DE SOLIDAO
DE COMPANHIA
NAO HA AMOR
NAO HA DESAMOR
HA APENAS VONTADE
DE QUERER
DE SER
Finalmente acordei do sonho, ou do pesadelo, nao ha hora certa para agir, ha apenas que agir.
Ha espera da hora certa, magoei-me talvez por burrice mas pensava mesmo que tinha de esperar por um momento mais acertado, mas a vida e mais esperta que todos nos e sabe por tudo no seu devido lugar e encarregou-se de meter tudo no lugar e na hora certa.
Decidi afastar-me de forma a arrumar bem as ideias, a estabelecer novas metas e a querer seguir em frente sem passado. Mas ha pessoas que me fazem imensa falta para isso, MAS EU SOU CAPAZ
AO ENSINAR-TE A ESCREVER
FUI PERDENDO AS MINHAS LETRAS
O MEU ALFABETO FOI-SE TORNANDO UM DOCE ESTRANHO.
AO ENSINAR-TE AS PALAVRAS
FUI ESQUECENDO OS SEUS SIGNIFICADOS
FUI-ME DESLIGANDO DO MEU PROPRIO DIALECTO.
SEM QUERER FUI CAMINHANDO POR UM CAMINHO QUE NAO QUERIA
PERDI-ME
MAS PASSO A PASSO
VOU-ME REENCONTRANDO
E TALVEZ JA NAO TE LEMBRES DAS MINHAS LETRAS,
JA NAO SAIBAS QUE EXISTAM TAIS PALAVRAS
TALVEZ HAJAM MAIS DIALECTOS DO QUE OS NOSSOS DOIS
não olhes para mim
porque não te quero dar a ver os meus olhos,
e tudo o que eles podem dizer.
não me peças para falar
porque a voz embarga-se
mas eu não quero ter de o explicar.
não me toques sem me tocar
porque nesse toque podes tocar onde não quero
e a máscara pode cair....
só dou erros
escritos
falados
pensados
sentidos
vividos
estou a tentar endireitar-me mas ainda hoje vou errar e cair no erro de tentar ser simpática educada e correcta quando sei que preciso de desaparecer mesmo, senão definitivamente algo muito lá perto...
sei que a culpa não é tua, não é minha... nem sei sequer se neste conceito o termo culpa se aplica...
preciso mesmo de desaparecer, mas sei que este não é o momento certo, mas quando for o momento certo não sei como estarei, já que a cada dia definho perigosamente
erro
não são as tuas palavras ou os teus gestos que me prendem
são os teus silêncios nus
automaticamente ou por um mecanismo depressivo chega esta altura e a tua morte não me sai da cabeça... tá quase a fazer aniversário o dia em que morreste...
sabes que me sinto perdida e que por mais que me tente achar, não me acho... apenas me tento enganar a mim mesma, mas ainda por cima faço-o mal... sinto-me totalmente como um rafeiro abandonado, tu que me acolheste do anonimato em que sempre vivi, tu que me deste o significado do valor da família, que me amaste como soubeste e como pudeste e como te deixei, ficaste para sempre um amor de menina, um amigo irmão, um pai... foste sempre tudo o que eu precisava... estupidamente abriste as portas da tua casa a esta cadela rafeira vadia, e agora morreste mas dou comigo a passar nos locais de sempre, a rever-te como que em câmara lenta, a tentar tudo por tudo lembrar-te como eras e não o que as memórias imaginadas vão acabando por ditar... decididamente voltei a ser cadela rafeira vadia...
por isso não te admires de ir tanto à tua campa, afinal cão que é cão tenta sempre fazer companhia ao seu dono
desculpa
I´m loosing to much and I can´t deal with it rightly...
It´s almost doing a year that you´re dead and I don´t know why but I just can´t take it of my head, my "pup" is dying as in May, cancer, slowly and trendy cuse sometimes he seems so well but he´s not... I will tattoo stars cuse of you, cuse I can´t look up to the sky again and again...
I´m doing or having or whatever it is, a stupid job, in a place I don´t like with to much people I can´t like... I´m loosing the stupid smile, my funny way... I ´m fooling myself again and I´ll be fall down from to much high for me... I´m gonna crush down badly
sorry angel
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