Je t´aime pour le souvenir
que je n´ai pas une histoire pour raconter,
je suis seulement une histoire à construire
… enfant d´aujourd´hui,
femme du prochain jour…
Je t´aime avec mon cœur,
mon petit cœur d´enfant
(qui va grandir)…
je t ´aime avec mon corps
mon vécu corps de femme
(qui t´attends)…
Je t´aime pour le souvenir
No teu corpo encerras toda a magia da vida,
a tua pele brilha,
o teu sabor fica intocável nesta boca faminta,
o teu odor amarrado ao meu peito…
e vejo-te…
princesa rainha…
O teu corpo dança no ar,
flutua sobre o chão…
dás-me a mão em segredo,
levas o meu coração para lá de todos os pensamentos…
e desejo-te…
princesa rainha…
No teu corpo
despertas-me para o dia…
a tua pele aquece-me do frio,
o teu sabor mata-me a fome,
o teu odor guarda todos os sentimentos…
e quero-te…
doce princesa rainha…
O teu corpo dança no ar,
flutua sobre o chão…
em segredo dás-me o coração,
levas-me ao teu refúgio…
e beijo-te…
minha doce princesa rainha…
Ton corps doux
sur la chambre de la vie…
Ton cœur ouvert
chantant l´amour
sur toutes les chansons…
Ton corps rouge
sur la chambre d´une vie blanche…
Ton cœur ouvert rouge
sur les chansons blanches…
Ton rouge sur mes lèvres plutôt blanches…
Ton cœur ouvert rouge sur mon cœur plutôt fermé… blanche…
… ton rouge sur mon blanche…
aujourd´hui rouge…
m.a.f.a
nunca nada te caiu das mãos,
foste tu que as abriste
e largaste à sorte tudo o que trazias no aconchego da tua pele.
Nunca perdeste nada…
que nunca guardaste um grande amor nas mãos… como eu…
que quando abri as mãos para te ter…
… tinhas ido…
Nunca te caiu nada das mãos,
que nunca quiseste trazer nada embalado na tua pele quente…
Nunca perdeste nada…
Que nunca guardaste um amor nas mãos…
Porque nunca… nunca te quiseste dar ao embalo de outras mãos…
m.a.f.a
“um, dois, três
vou nascer outra vez”
ser menina
no teu regalo,
ser moça
com o coração a abrir em flor,
ser a mulher
que quiseste um dia,
ser uma fotografia
no álbum da tua vida.
“um, dois, três
vou nascer outra vez...”
ser a menina
a quem deste a beber
- a vida,
ser a moça a quem deste a provar
- o amor,
ser a mulher
de um dia
que te deu a saborear todas as vidas...
ser a fotografia
que guardas no peito...
“um, dois, três...”
vou nascer, nascer e nascer
outra, outra e outra vez,
para ser,
…para te ser…
sempre uma doce lágrima antes do (eterno) adormecer.
No teu corpo
Mãe,
brinquei com a vida
nestas mãos de criança
...deixei-a cair,
- não se partiu!...
No teu corpo
Mãe,
chorei
e a vida abraçou-se a mim...
Mãe
no meu berço
a vida viu-me nua
e não tive vergonha de mim...
(...não me cobri...)
Quebrei a sagrada estátua de barro,
nasci,
carne e osso,
pintada com o teu sangue,
Mãe,
mulher,
mortal,
humana,
comum...
Quebrei a divinal estátua de barro,
e nenhum Deus de nenhum Olimpo,
me chorou
nascida
em dores,
em choros,
em mortes
(de outrém),
nascida de ti
Mãe,
mulher,
mortal,
humana,
comum.
Quebrei essa estátua de barro,
morri para os céus,
nasci para a terra,
morri anjo,
nasci humano…
Quebrei essa estátua de barro,
nasci em sangue
das lágrimas do anjo negro em mim, que morreu…
Quebrei essa sagrada estátua de barro…
e nenhum Deus,
de nenhum Olimpo
me chorou
m.a.f.a
- anjo negro morto na criança a nascer...
Se é para morrer
deixa-me morrer sozinha
com este corpo que não foi teu
sempre representei tomar por meu
...mas nunca de nunguém...
Se é para morrer
não me chores sobre este corpo
não o faças sentir na morte a vida
não o faças chorar-te a seco
para nunca o saberes...
Se é para morrer
não me olhes tão fundo
não queiras este corpo que não foi teu
sempre representei tomar por meu
...mas nunca de ninguém...
nem obra de Deus,
nem glória do Diabo.
mero erro de alguém...
Se é para morrer
não estejas comigo para pedir vida à vida
deixa-me ir...
além
além do preto que tanto abracei
além das nuvens que tanto estudei...
crendo habitá-las
sem Paraíso ou Inferno por alugar...
Se é para morrer não me ames tão sofregamente
não estejas aqui
deixa-me soziha
perder cor a cor
emudecer palavra a palavra
enfraquecer gesto a gesto...
Se é para morrer
deixa-me morrer sozinha
com este corpo que não foi teu
sempre representei tomar por meu
...mas nunca de ninguém...
Se é para morrer
não estejas aquie,
deixa-me sonhar contigo
e morrer a sorrir de vida!
m.a.f.a
Em mim
nascem mil dias
mil meses
mil anos...
Em mim
dormem mil pessoas
mil vidas
mil mortes.
Em mim
nada
no nada eu.
Em mim
tudo
no tudo o nada de mim.
Que em mim
nascem mil vidas
morrem mil deuses
crescem mil homens
e perde-se sem se perder o céu
...que sempre quisemos acreditar existir...
m.a.f.a
não morres jamais
não é esta lápide a tua casa
...não é...
por mais que tenha o teu nome (completo)
o teu rosto
a tua idade
(criança a homem feito)
a única flor
a que sorrias e não roubavas do campo
deixando-a viver...
a tua mãe, todos os dias aqui...
mas não, esta não é a tua casa
mesmo que esteja na tua cidade,
não aqui
irónico... cemitério dos prazeres,
esta não é a tua casa, amor...
que não morres jamais
(em mim)
esta não é a tua casa,
tu moras no céu
que infinitas vezes vejo,
tu moras na terra
que me acolhe a cada queda...
esta não é a tua casa...
não, não é...
m.a.f.a
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. dias
. GOOD BYE
. GOING ON
. ...
. ...
. ...
. LUAR