NUNCA CRESCI À ALTURA DOS TEUS OLHOS
M.a.f.a
NUNCA CRESCI À ALTURA DOS TEUS OLHOS
M.A.F.A
Nao construi um abrigo para a chuva
então como crianca
descalcei-me
e senti a terra
para calcorrear
distâncias mil
em passos de bebé
Não decorei o endereco correcto
para o regresso
(tinha letras a mais,
tinha um mundo maior que o meu)
...como crianca
parei
olhei o céu
molhei o dedo com a saliva...e segui o vento..
... mas como criança
não parei
...não páro...
...não quero parar...
de viver....
descalça sobre a vida,
solta no vento...
não páro
de viver
... criança...
m.a.f.a
não há deuses que louvar
não há louvor no homem
não há homem que saiba verdadeiramente rezar
com o coração
não há infernos a temer
não há temores que nos facam parar
não há homem que queira realmente pensar
não há paraísos a desejar
não há desejos por concretizar
não há homem que queira energicamente realizar
vida
de vida
vida
para vida
vida
por vida
...vida....
m.a.f.a
Sabes o que te digo...ando cansada...de todas as definições que me dão...por vezes sou grande demais outras vezes sou pequenas demais...e nunca por nunca me encaixo na letra na palavra na frase no verso no soneto no parágrafo no livro...em que me pintam no extremo da beleza...no horrivel da pior feieza...e a cada definição sinto-me mais translúcida...fantasmagórica mesmo...
m.a.f.a
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