queria saber escrever
para Te rimar
sem ninguém o ver.
queria esconder-me nas letras
para me ser
sem ninguém o saber.
queria amar uma palavra
uma só palavra... que fosse minha... palavra...
para nela sempre me ter.
queria cartas de amor
pela vida sem fim,
queria todas as suas palavras de dor
queria todos os seus sabores, enfim...
queria Amor em mim
...hoje e sempre...
m.a.f.a
Com todos os medos a baterem-me à porta, abri-a sem temor de os enfrentar frente-a-frente por ti Amor...
Todas as lutas, todas as vitórias, todas as derrotas, todas as feridas eram superadas no teu aconchego...
Em ti fui eu, sem ser eu... fui doce, fui meiga, fui esperta, fui forte... fui tudo o que me pedias para ser... contigo questões que nunca tive em mente (porque nunca as quis ter), assaltavam-me as noites e roubavam-me o sono... contigo quis acolher um pequeno feijãozinho....
m.a.f.a
For the first time I felt an eyes stoping on me, I felt your hands touching my skin, I felt your hot skin on me.
For the first time I felt my heart beating... I felt alive.
For the first time I opened the dictionary to find a word, "love"... and there I found your meaning, my first love...
m.a.f.a
Para onde foi a energia da criança traquinas que fui um dia... onde páram as ideias descabidas para se brincar com tudo, para se poder sorrir de tudo e para tudo.... onde está essa alegria?
mónica antónio
"Nunca choras?" lembro-me de te ter perguntado um dia, não respondeste , deixaste o teu olhar meigo adormecer no meu olhar inquieto de criança... e sorriste.
"Nunca choras?" lembro-me de te ter perguntado uma só vez com medo que fosse a pergunta errada no momento errado, como tudo em mim... e só hoje, em que já nem repudio o teu cor-de-rosa (porque simplesmente o aniquilei de todo do meu mundo), em que já não tenho de me vestir de menina aprumada para te (tentar) agradar (se bem que ambas sabemos, nunca fui a tua filha aprumada, mas hoje também já não quero ser aprumada para contigo nem para com ninguém).
Só hoje, que o meu corpo já nada lembra aquele pequeno feijãozinho que acolheste um dia no teu ventre, só hoje, entendi o teu silêncio à pergunta que não passava de uma constatação "Não choras!", só hoje entendi mesmo esse teu silêncio e amei-o como amei o teu sorriso... porque hoje, mulher, também eu não choro...
(nisso segui o teu exemplo)
mónica alexandra fonseca antónio
i was trying to grow up with your love, but you took it back, so i just have grown old... cuse you gave up on teaching me how to give my smile without crying, cuse you don´t want to look for me anymore, so i´m not that sweet girl anymore... i´m a little iceberg.
i was trying to be your enchanted princess but you told me you didn´t believe on fairy tails anymore, so i took my dress away, and i sited down on my pain... cuse my heart was enchanted by you, my fool dream of an enchanted prince...
i was trying to catch you... but you always ran so fast and far awaay... i can´t reach you... i never could... maybe you didn´t want to...
mónica alexandra fonseca antónio
É tão dificil fazer-nos ver quando todos julgam que nos veêm... porque é que sendo maus e gritando para o mundo "sou uma má pessoa" nunca ninguém acredita em nós... e riem-se... até ao momento em que ao tentarmos ser uma boa pessoa, metemos os pés pelas mãos e erramos, e quando esperamos o perdão, nada nos resta senão o virar de costas...
É tão dificil tentar ser forte, e não chorar, nunca chorar... por mais que as perdas mais dolorosas se ampliem e se depositem naquele recanto da alma, que jamais alguém conseguirá limpar...
Mas hoje estou sozinha, hoje apaguei as luzes para que o mundo não me veja, fechei a porta... para me encerrar em mim, onde ninguém chega... a música aos berros para não me ouvir a agonizar em silêncio... o olhar ganhou vida, incendiou-se... queimou-se em lágrimas... porque é que não aprendo a lidar com a perda física, porque é que as memórias me rasgam sempre em mil...porque é que crio autodefesas e mesmo assim há quem as ultrapasse, para no fim virar as costas...
porque é que o meu cubo de gelo está a derreter por ti, por ti... por ti...
...por ti...
mónica alexandra fonseca antónio
Agora que tudo acabou, porque tinha de acabar... porque não conseguia e não podia ficar agarrada a um passado que um dia tomei por comum... agora que deitei tantas recordações fora e que apenas guardei a caricatura que te tinha feito... agora é que vi que no quarto tinha um universo paralelo, e sei que eu em ti, nunca devo sequer ter tido uma despensa paralela para os meus cacos...
Na tua ausência, fechei-me a relembrar a tua presença...
Amo-te, ontem hoje e sempre...minha pequena grande cicatriz
mónica alexandra fonseca antónio
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. dias
. GOOD BYE
. GOING ON
. ...
. ...
. ...
. LUAR