Deeply in your eyes I saw you didn´t recognize me
we were no longer those two little children...
you were a big grown up man....and I...
I was just someone you didn´t know anymore...
Deeply in your eyes...
I saw and felt the running time for the first time of all my life...
little girl, now and ever...
Mónica Alexandra Fonseca António
Finalmente após tanto tanto infindável tempo sinto que alguém ACREDITA em mim, que alguém por fim NÃO DESISTE DE MIM, essa miúda desajeitada....e finalmente sinto que posso não ser assim um tão grande desastre e que de facto consigo sorrir e fazer alguém sorrir comigo e não da minha cara.
Finalmente após tanto tantoinfindável tempo olho-me ao espelho e recon heço-me Mónica António com podres, SIM, muitos podres... mas com uma mísera qualidade que faz com que poucos... raros mas óptimos me amem o mínimo que seja... porque nunca precisei nem quis o mundo inteiro, nem sequer uma rua certa, basta-me um refúgio onde possa chorar e sorrir sem explicações... nunca precisei nem quis nomes completos ou idades ou curriculos... preciso apenas desses sorrisos rasgados mesmo quando tudo nos derruba.... preciso de ti... e de ti.... e de ti...
...amores...
...amigos...
....................................partes externas de mim.............................................
OBRIGADO POR TODO O INFINITO AMOR, SÓ VOCÊS, RAROS, ME FAZEM FELIZ!!!!
mónica alexandra fonseca antónio
Pintar neste papel
com simples palavras
todas as cores do mundo mágico em que nasci.
Desenhar sem régua ou compasso
o mundo da minha infância
onde as palavras não magoavam
como agora
onde o beijo era só um beijo
(sem mil segundas conotações)
e a lágrima podia rolar
(sem temer as convenções).
Tracejar rostos de fadas e duendes
do tempo em que sonhava e corria livre até ao dia terminar
e apagar por instantes este silêncio
este cinzento
e estas lágrimas que agora me acompanham
Agora que não consigo pintar
que me altam as cores para retratar este agora
de gigantes caixas de fósforos
de traços de giz preto pelo chão sem fim
em que a terra deixa de ser castanha
e o céu já não é azul
TUDO É CINZENTO
falta-me as cores
as palavras
a memória
daquele tempo colorido de vida
em que corria descalço pela relva
tropeçava na terra castanha
entrava na água cristalina de um riacho...
E assim criança sentia mil odores
provava mil sabores... Amava mil seres...
Falta-me toda esta paleta e dicionário...
de vida!
Mónica Alexandra Fonseca António
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