Guardo o meu beijo
no cravo vermelho
da tua lapela,
soldado guerreiro.
Guardo e sempre guardarei a minha liberdade
no cravo vermelho
ao teu peito,
soldado guerreiro
(do todo sempre).
mónica alexandra fonseca antónio
um poema
sem versos,
sem palavras,
sem linhas.
um poema
sem página,
sem livro,
sem antologias.
um poema
sem autor,
sem editora,
sem lançamentos.
um poema
sem som,
sem voz,
sem vontade de ser dito...
um poema
sem quadras,
sem rimas,
sem AA, BAB...
um poema
em que posso ser-me, sem máscaras
um poema
em que posso dizer-me, sem sussurros...
um poema
em que não me queiram prender...
um poema
em que não me possam prender.
MÓNICA ALEXANDRA FONSECA ANTÓNIO
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